Em 24 de agosto de 2001, a Medida Provisória de número 2.200-1/2001 foi o ponto de partida para a implementação do sistema nacional de Certificado Digital no Brasil, o chamado ICP-Brasil. Desde o início, a ferramenta trouxe praticidade e segurança para procedimentos realizados digitalmente.
Por meio da Certificação Digital, é possível garantir a integridade dos dados enviados e recebidos via internet. Vinte e um anos após o início dessa jornada, o mercado mudou e apresenta um posicionamento muito promissor.
E é justamente sobre isso que analisaremos neste artigo. Para saber mais sobre os cenários do Certificado Digital no Brasil, continue a leitura.
O que é o Certificado Digital no Brasil?
Em 2001, a internet estava a caminho de se tornar cada vez mais popular. Diante disso, surgiu a necessidade de uma ferramenta que garantisse a segurança em processos digitais. Mediante a esse cenário, o Certificado Digital veio com a funcionalidade de um documento eletrônico.
É a Certificação que garante a autenticidade das informações, ou seja, a validade jurídica dos documentos. Para saber mais sobre o assunto, confira nosso artigo sobre o tema.
Certificado Digital no Brasil e a pandemia
O Certificado Digital ICP-Brasil já apresentava crescimento constante, antes mesmo da pandemia da COVID-19. Isso pôde ser visto na prática, como apontou uma pesquisa do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, o ITI. Segundo o estudo, em 2019, o setor emitiu quase 5 milhões de Certificados Digitais.
No entanto, é inegável que a área foi impulsionada com as normas de distanciamento social, motivadas pela pandemia. Somente em 2020, houve crescimento de 250% nas emissões.
Em março de 2020, um decreto da Presidência da República do Brasil reconheceu o Certificado Digital como serviço essencial. A decisão abriu portas para ampliar ainda mais a atividade do setor.
Isso aconteceu justamente porque o Certificado Digital permite que obrigações e transações sejam realizadas a distância por meio da internet, sem perder a segurança. Dessa forma, garante mais proteção e praticidade.
Um exemplo recorrente no período foi o seu uso por intermédio da assinatura digital. Principalmente, em prontuários eletrônicos e em ferramentas da telemedicina, após a regulamentação no Brasil. Acredita-se que esses hábitos continuarão fortes, como veremos a seguir.
Assinatura Eletrônica e Certificado Digital: tendências
Atualmente, o comportamento do consumidor e das empresas já não é mais o mesmo de 21 anos atrás. Por isso, é preciso pensar em como acompanhar as tendências e a agilidade com que a tecnologia vem se desenvolvendo.
Quando falamos do mercado de Assinaturas Eletrônicas – que só é permitida por meio de Certificado Digital – o investimento deve ser cada vez maior, como apontou um estudo realizado pela Mordor Intelligence. Segundo o relatório, a previsão é de que as Assinaturas Eletrônicas sejam implementadas em mais setores, por meio de novas regulamentações globais.
Espera-se também que agências governamentais migrem cada vez mais para a ferramenta, na busca de mecanismos práticos que garantam segurança e transparência do processo.
De modo geral, concluiu-se que o trabalho remoto também deve continuar impulsionando o mercado.
Quem emite Certificado Digital?
Visto que o Certificado Digital e as funções desempenhadas graças a ele vieram para ficar, algumas dúvidas podem surgir na hora de emitir essa Certificação.
Por isso, é preciso garantir que uma Autoridade Certificadora faça esse serviço.
Aqui no Assine.Online, oferecemos serviços que vão além da Assinatura Eletrônica, já que também somos uma Autoridade Certificadora. Ou seja, garantimos a validade jurídica em todas as etapas necessárias.
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